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26 de Abril de 2024

A polêmica sobre o futuro da Associação Paulista de Imprensa

A API em descrédito nas mãos de Sérgio Redó.

Publicado por Fabio D' Urso
há 7 anos

O advogado Sérgio de Azevedo Redó tenta usurpar da Casa do Jornalista, entidade fundada em 1933. - Foto: Edna Santos

Por Mauro Gomes, Jornalista - para o Jornal do Brasil

Prestes a completar 85 anos de fundação, data que coincide com o Dia do Trabalho, a Associação Paulista de Imprensa (API), entidade com quatro mil associados, segundo seu presidente, atravessa um momento de séria crise política e financeira. Está marcada para o próximo dia 12 a eleição para presidência, diretoria e conselhos da instituição, que pode ser anulada pela Justiça. Isso porque, o atual presidente da API, advogado Sérgio de Azevedo Redó (que se diz jornalista através da decisão do STF), encabeça chapa, composta por 77 membros, para um novo mandato de quatro anos, graças a um estatuto registrado de urgência, e que é uma verdadeira aberração.

A oposição acusa o presidente de manobras irregulares para impedir o registro da chapas adversárias. Redó, por sua vez, diz que o registro de chapas para concorrer ao pleito encerrou-se no último dia 14/10.

Por outro lado, Sérgio Redó diz que a data limite para que membros inadimplentes quitem sua anuidade, expira 20 dias antes das eleições, o que é uma total falta de ética. Por meio de manobras, o presidente impede que as pessoas quitem os valores em atraso.

DENUNCIAS

Conforme se pode aferir pelo blog da Jornalista Edna Santos: “ O advogado Sérgio de Azevedo Redó, reeleito por meio de estatuto fraudado e cujo mandato venceu a mais de três anos, tira a máscara de “adepto do jornalismo livre e independente”. Ele revela agora a face autocrática que tentava esconder; a de perseguidor de profissionais que não rezam na cartilha dele e denunciam as suas artimanhas na octogenária instituição”.

“... Ele ingressou na Justiça de São Paulo com Ação de Indenização por Dano Moral contra os jornalistas Pedro Nastri e Edna Santos, ambos filiados à A. P. I.. Nastri, também historiador da capital paulista, o acusa de graves crimes contra o patrimônio histórico e cultural do Brasil. Outras falcatruas sombrias imputadas a Redó compõem um farto dossiê de 153 páginas, publicadas em primeira mão neste blog.

LIMINAR

Um mandado judicial retirou o advogado Sérgio de Azevedo Redó da Associação Paulista de Imprensa na tarde do dia 28 de setembro e nomeou o jornalista e escritor Pedro Oswaldo Nastri presidente provisório da A. P. I. Por 90 dias, quando deveria ser realizada eleição na entidade. Pedro Nastri teria a missão de adequar o estatuto da A. P. I. Ao novo Código Civil e conduzir o processo que iria eleger a nova diretoria. Ao final de três meses o presidente interino já teria traçado um raio x da real situação em que Redó deixou a instituição.

Porém, as 18hs do dia 30 de setembro, Redó consegui, através de documentos adulterados, induzir a M. M. Juíza Raquel Machado Carleial de Andrade, da 20ª Vara Cível do Foro Central de São Paulo, que suspendeu a liminar que deu posse ao jornalista Pedro Nastri.

Sergio Redó, não só adulterou tais documentos que induziram o judiciário a erro, como registrou no 1º Cartório, em tempo recorde, um estatuto com redação adversa a que colocou nos autos. Desde dia 30 de setembro os associados, e verdadeiros jornalistas, vêm tentando uma decisão favorável para a retomada da entidade, a fim de devolve-la aos seus legítimos donos: OS JORNALISTAS.

Sérgio de Azevedo Redó, advogado inscrito na OAB/SP sob nº 70.698, vice-presidente da Comissão de Reforma do Judiciário da OAB/SP e membro do CONDA – Comissão Nacional de Defesa do Meio Ambiente do Conselho Nacional da OAB Federal, é um dos profissionais que não acrescentam em nada para os profissionais do direito. Seu jeito truculento e autoritário, próprio dos que viveram o período da ditadura, não se vê como um guardião da lei, mas sim, aproveitasse dela para fazer valer seus interesses.

Em sua diretoria, Sérgio de Azevedo Redó afirma, inclusive no site e jornais da entidade, que abriga nomes de juristas como José Renato Nalini – Presidente do Conselho Superior, Ives Gandra Martins – Presidente de Honra do Conselho Superior.

Vale lembrar que o Dr. José Renato Nalini, Desembargador, Ex-Presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo e atual Secretário Estadual de Educação sequer tem ciência de sua participação na API, tanto que enviou email ao associado Fábio D’Urso desmentindo tal afirmação.

Caso semelhante é o do Jurista Ives Gandra Martins, que também afirma nunca ter tomado posse nesta entidade, apenas participou de uma homenagem.

Agora, os jornalistas associados aguardam a decisão da Magistrada que, certamente, após analisar os documentos acostados aos autos, deverá reconsiderar sua decisão e retomar a API às mãos do jornalista Pedro Nastri para que continue a cumprir o rito originalmente transcrito na Liminar.

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